O Testemunho dos Apóstolos – I "Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo." – 2 Coríntios 11:2 "Um só Senhor, uma só Fé", escreveu sob inspiração o apóstolo Paulo a uma das primeiras comunidades de Fé. [Efésios 4:5] E tornou manifesto: "Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras". – 1 Timóteo 6:3, 4b. Por qual razão adveio Paulo a escrever tão vigorosas palavras? Queiramos adquirir certeza quanto ao zelo que os apóstolos tinham para com a única Fé. Profecias apostólicas No legado dos apóstolos, podemos encontrar profecias referentes ao testemunho da Fé. A apostasia1, o desvio da sã doutrina, fora mesmo predita. Haveria de se levantar aqueles que negariam a Cristo, o Mistério de Deus. – Colossenses 2:2. A oposição ao Testemunho de Deus tomaria uma ‘outra feição’. O sutil inimigo viria a empregar uma de suas antigas táticas. Qual? O apóstolo Pedro expôs: "E também houve entre o povo [de Israel] falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição." – 2 Pedro 2:1 De acordo com o apóstolo Pedro, o desvio da Fé seria evidenciado por um negar: "E negarão o Senhor que os resgatou". [1 Pedro 1:18, 19] E, o apóstolo indicou a forma em que operaria o sistema de engano: ‘encobertamente’. – Cf. 2 Coríntios 11:3; Gênesis 3:1-5. A apostasia adviria ‘encobertamente’, o que denota dissimulação e astúcia. Quais lobos vestidos de ovelhas, os falsos instrutores se adentrariam no convívio dos fiéis. – Cf. Mateus 7:15. Em verdade, a leitura de 1 Timóteo 6:3, 4b, demonstra que os sinais de desvios de entendimento já eram evidentes aos apóstolos. De modo que, ao escrever sua segunda carta a Timóteo, Paulo fez anotações em caráter de profecia. Ele declarou que alguns, por causa de ‘cobiças’, iriam preferir dar ouvidos às ‘fábulas’ do que à verdade. – 2 Timóteo 4:3, 4. Sim, haveria de chegar um tempo em que alguns não suportariam as sãs palavras. De modo que, no mesmo sentimento de Pedro, escreveu Paulo: "E, sem controvérsia, grande é o Mistério da Piedade: Deus se manifestou na carne, foi justificado em [o] Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória. Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da Fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizado a sua própria consciência." – 1 Timóteo 3:16 – 4:1-2.
1 Apostasia [gr. apostasía] significa ‘desvio, abandono ou rebelião’ [Atos 21:21], tendo por símbolo bíblico a fornicação. –Oséias 1:2; 14:4.
Um discurso de despedida Talvez julgue de muito importância o relato que se encontra em Atos, capítulo 20. Que se nos traz? Ali lemos que, ao desejar partir para Jerusalém, o apóstolo Paulo achou por bem convocar os anciãos da igreja em Éfeso. [Atos 20:16, 17] A reunião foi realizada em tom de despedida. Paulo pressentira pelo Espírito que algo sério estava para lhe ocorrer em Jerusalém. – Veja Atos 20:22, 23. Por ser a última vez em que estaria com aqueles irmãos [v. 25], Paulo teve o encargo de fazer observações salutares quanto ao Testemunho de Deus. Quais foram as palavras de Paulo? O que o apóstolo tinha a dizer àqueles que estavam investidos de responsabilidade pelo rebanho de Deus? "Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós. Servindo ao Senhor com toda a humildade e com muitas lágrimas e tentações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram; como nada, que útil seja, deixei de anunciar e ensinar publicamente e pelas casas, testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contando que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus. E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto. Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos. Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que Ele resgatou com Seu próprio sangue. Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho. E que, dentre de vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós. Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavras da Sua graça; a Ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados. De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestido. Vós mesmos sabeis que para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram. Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber." – Atos 20:18-35 ‘Que ficasses em Éfeso’ Acreditas que Paulo tenha feito apenas um único discurso a anciãos, os supervisores congregacionais? É certo que ao longo de seu intenso ministério o apóstolo tenha proferido inúmeros discursos à presbíteros. [Atos 20:31] No entanto, o Espírito Santo achou por bem que um dos muitos discursos de Paulo fosse registrado no primeiro livro de história da igreja. Não consideras tal fato sugestivo? Realmente, houve uma razão muito especial a que Lucas, o inspirado escritor, registrasse um dos muitos discursos daquele que poderia dizer: "Admoesto-vos... a que sejais meus imitadores... como também eu, de Cristo". [1 Coríntios 4:16; 11:1] O apóstolo Paulo referiu-se oportunamente e com propriedade acerca de seu ministério. Ele afirmou que o seu ministério fora lhe outorgado pelo próprio Senhor Jesus Cristo. – Atos 20:24. Note 1 Timóteo 1:12. Paulo reconhecia quão importante era a incumbência que recebera. Por isso o seu zelo desmedido pelo Testemunho de Deus. Mas por qual motivo Paulo fez uso de palavras incisivas em sua despedida? Temos a resposta em uma das cartas que ele escreveu a um de seus cooperadores: "Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina, nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na Fé." – 1 Timóteo 1:3, 4. Por qual necessidade? Como podemos ver, nem todos prestaram devida atenção ao claro e instrutivo discurso de Paulo. Pois, logo após a partida do apóstolo, o que tinha sido previsto começara a ganhar forma na igreja em Éfeso. – Atos 20:29, 30. Cf. 1 Timóteo 1:5-7. Já nos dias da igreja primitiva começou a haver murmúrios sobre os apóstolos. Alguns, advindos do paganismo, se mostraram descontentes pois concebiam que a mensagem apostólica era ‘muito simples’. Os que assim pensavam, estavam desejosos de ‘algo mais rebuscado’. Como? Os tais tinham em conta que o falar divino deveria ser conforme a ‘alta crítica’ da época, segundo os ‘aparatos filosóficos’. [Cf. 1 Coríntios 4:6] Já outros, advindos do judaísmo, eram inflados no desejo de ser ‘doutores da lei’, supondo que o falar dos apóstolos não eram condizentes com as ‘sagradas tradições’. – Note 1 Timóteo 1:7. No entanto, é digno de nota que, Paulo, em sua despedida, tenha claramente afirmado: "Nada, que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publicamente". [Atos 20:20] De modo que os irmãos anciãos ouviram: "Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus." [v. 27.] Assim posto, ‘a necessidade’ de tornar o falar apostólico ‘mais rebuscado’ ou que viesse a sofrer ‘necessários acréscimos’ era totalmente infundada. Não, não havia o que buscar no judaísmo ou na filosofia pagã algo que viesse a tornar ‘mais consistente’ a mensagem apostólica. O que de fato era necessário era a conformidade com "as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade." – 1 Timóteo 6:3. ‘A palavra da pregação de Deus’
"Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vão e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência; a qual professando-a alguns, se desviaram da Fé", rogou Paulo. – 1 Timóteo 6:20, 21b. As palavras de Paulo a Timóteo não poderiam ser mais apropriadas. Realmente, nelas podemos perceber a medida do zelo apostólico. Certamente, tal zelo era de acordo com o zelo de Deus. [Colossenses 4:12, 13; Tiago 4:5] Por isso, houve os que receberam com devido apreço o falar dos apóstolos. Eis um demonstrativo: "Pelo que também damos sem cessar graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes." – 1 Tessalonicenses 2:13. De fato, os apóstolos do Senhor corresponderam ao chamamento divino. [1 Coríntios 4:1, 2, 9-14] O que eles falavam era em concordância com a incumbência que o Senhor tinha lhes entregue. Entretanto, nem todos manifestavam consideração pelo falar apostólico. Em sua carta à igreja em Filipos, Paulo discorreu acerca dos "inimigos da cruz de Cristo". [Filipenses 3:18] Houve a afirmação de que alguns professos eram na verdade "falsos irmãos". [Gálatas 2:4] E, na localidade de Corinto, haviam os que, aderindo a certas correntes de pensamento, vieram a negar a ressurreição! [1 Coríntios 15:12. Cf. Atos 17:18, 32] Daí o apóstolo ter declarado: "Alguns [dentre vós] não têm o conhecimento de Deus". – 1 Coríntios 15:34. Um distinto zelo Deveras, nos primeiros capítulos do Livro da Revelação de Jesus Cristo, mesmo antes dos apóstolos dormirem no Senhor, já podia-se perceber nas igrejas locais elementos estranhos à Fé. [Apocalipse 2 e 3] Ensinamentos segundo rudimentos do mundo ameaçavam a simplicidade do Evangelho. – Note Colossenses 2:8, 9. O falar de não poucos já não era o falar do Espírito. [Tito 1:10, 11; 3 João 9, 10] De modo que, em sua segunda carta aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo fez uma triste anotação: "Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo." [2 Coríntios 11:3, Almeida Contemporânea.] A que devia o temor do apóstolo? A resposta se encontra no versículo precedente: "Estou zeloso de vós com zelo de Deus. Tenho vos preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo." – Cf. Colossenses 2:9, 10. O Testemunho
dos Apóstolos II “Para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos.” – 2 Pedro 3:2 As Escrituras Apostólicas revelam duas grandes
fontes que vieram a prejudicar a igreja: o judaísmo e as idéias filosóficas
gregas. Ao observarmos a história podemos ver claramente que houve sérios
desvios da mensagem dos apóstolos. Sim, tanto o judaísmo quanto as idéias
helênicas causaram muito dano às primeiras igrejas. O entendimento
original foi danificado por muitos pensamentos, pelas opiniões e filosofias.
Ainda no primeiro século, uma mistura de filosofia grega, egípcia e
babilônica adentrou nas nascentes comunidades cristãs. Dessarte, foi
por intermédio de conceitos e práticas judaico-helênicas que inúmeras
doutrinas e práticas foram produzidas e, não muito tempo depois, retidas
como dignas de crença. Donde adveio tal permissividade? Como se iniciou
a apostasia
Note a
observação que o apóstolo Paulo fez à igreja em Corinto: “Porque
não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam
a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos e se comparam consigo
mesmos estão sem entendimento. Porém não nos gloriaremos fora da medida,
mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós.”
– 2 Coríntios 10:12, 13. A que
situação Paulo se referia? Lemos: “Não nos gloriando fora de medida
nos trabalhos alheios”. [v. 15a]
Mas o que levou alguns a se gloriarem? De fato, em presunção, alguns
buscavam reconhecimento próprio dentre os fiéis de Cristo. Para tanto
eles supunham que era o aumento de ‘número de conversos’
que indicava ‘confirmação apostólica’. Todavia, segundo
o apóstolo Paulo, não era o ‘número’ que determinava a legitimação
apostólica. Ele declarou: “Antes tendo a esperança de que, crescendo
a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme
a nossa regra. [...] Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem
o Senhor louva.” – 2 Coríntios 10:15, 17, 18. A alegria
de Paulo não estava em ver um número exorbitante de conversos. Ao contrário
do que alguns pensavam, ele entendia que a apostolicidade era determinada
pela fé. Paulo apontou-lhes
a esperança de crescimento da
fé genuína. Todavia, alguns dos que julgavam que o número de séquitos
era o real determinante da legitimação apostólica, passaram a facilitar
a ‘integração’ dos pagãos com os seguidores de Cristo. Que
deslealdade! Devido a esta situação foi que Paulo escreveu as notas
corretivas: “Não vos prendais a um jugo desigual com os
infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça?
E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?” – 2 Coríntios 6:14-16 Resignação ao paganismo
Era de
se esperar, não tardiamente, que o facilitado ingresso de pagãos viesse
a causar sérios danos à comunidade dos fiéis. Ora, não poucos falsos
conversos vieram a obter influência entre os sinceros seguidores de
Jesus. De tal ordem de cousas, temos o registro: “Tenho escrito
à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles a primazia, não
nos recebe. Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz,
proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto,
não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os expulsa
da igreja.” – 3 João 9, 10. Quem era
Diótrefes? Era um apóstata que tinha conquistado uma posição de influência
em uma dada igreja. [Note 1 João 4:6] Ora, houve alguns proeminentes
que, no afã de conseguir uma maior amostra de ‘conversos’,
não se afirmaram no entendimento original. Eles facultaram o livre ingresso
de pagãos mediante princípios notoriamente ilícitos. E, além do mais,
expulsavam os genuínos seguidores de Cristo! Assim, vemos claros indícios
de que, logo cedo, a igreja se resignou ao paganismo. Muitos
foram os que aceitavam sem questionamentos certos pressupostos helenizantes.
A permissividade viria a corromper a simplicidade da sã doutrina. A
leitura das cartas dos apóstolos, mormente 2
Timóteo e 2 Pedro, nos
revela que, embora o desvio da Fé já era-lhes manifesto, a apostasia
estava ainda por ser sistematizada. Como se daria tal sistematização? Falsos obreiros
Ao lermos com devida atenção as cartas de Paulo à igreja em Corinto, podemos ver que naquela igreja havia aqueles que eram favoráveis a toda sorte de mistura pagã. Alguns eram idólatras e influenciavam subtilmente a muitos. Daí, a pergunta apostólica: “Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?” Não eram todos que estavam claros a respeito do zelo de Deus. [Êxodo 34:14; Deuteronômio 5:6-9; 1 João 5:20, 21] Alguns até mesmo presumiam que a integração do Evangelho aos princípios da filosofia pagã ocasionaria uma promulgação mais ampla do Evangelho. [Note 1 Coríntios 11:2, 3] De modo que, em parte, foi devido a tal ordem de cousas que o apóstolo denunciou a sabedoria deste mundo como “loucura diante de Deus”. – 1 Coríntios 3:19. Paulo
estava ciente da raiz de todos os conceitos e iniciativas errôneos.
A busca pelos rudimentos deste mundo ocultava a intenção maligna cultivada
na mente de alguns: o desejo de ser senhores da herança de Deus. – Considere 1 Coríntios 4:8, 15; 2 Coríntios
11:12. Cf. 2 Timóteo 4:3,
4. O apóstolo afirmou que os líderes que consentiam na mistura pagã não eram verdadeiros apóstolos do Senhor. Ele firmemente declarou: “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça”. – 2 Coríntios 11:13-15. Sementes da apostasia
As anotações
de Paulo evidenciam um quadro lamentável. Já nos dias da nascente igreja
havia aqueles que falsificavam a palavra de Deus. Daí o apóstolo ter
escrito: “Rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não
andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus”. –
2 Coríntios 4:2. Em decorrência
da iniciativa dos obreiros da iniqüidade, tornou-se urgente que os primevos
cristãos viessem a “provar os espíritos”. [1 João 4:1-3;
Apocalipse 2:2] Todavia, nem todos atenderam aos conselhos apostólico.
Por não terem o entendimento exato da Verdade, muitos foram os que se
deixaram levar “em roda por todo o vento de doutrina”. [Efésios
4:14] Da falta de visão do que vinha a ser o genuíno crescimento da
fé adveio a falsificação da palavra de Deus. Em que consistiu tal falsificação? A segunda carta de Paulo a Timóteo mostra
o cuidado e as diretrizes dos apóstolos a fim de que os discípulos não
cedessem à apostasia infiltrante. Toda esta carta reflete o cuidar apostólico.
Quem eram “os homens impostores e enganadores” dos quais
Paulo falava? [2 Timóteo 3:13] Eram os que deturpavam os ensinamentos
dos apóstolos. – Cf. 2 Timóteo 3:14; Tito 1:9-11; 2 Pedro 3:15-18. Como agiam os falsos instrutores? Eles não conservavam “o modelo das sãs palavras”. [2 Timóteo 1:13] Por conseguinte, não se atinham somente às páginas das Sagradas Letras. [2 Timóteo 3:15] Tais desencaminhadores eram os que, não satisfeitos com as Escrituras como base de fé e de aperfeiçoamento, iam buscar no meio helênico a opinião dos filósofos. – Note 2 Timóteo 4:3. O alerta apostólico
A deserção
da mensagem apostólica também iria se caracterizar como “o desviar
dos ouvidos da verdade às fábulas”. [2 Timóteo 4:4] A simplicidade
da Fé não seria preservada. Por isso, já nos dias dos apóstolos havia
o alerta contra as sementes da apostasia: “Porque virá tempo em
que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar-se-ão
de mestres, segundo as suas próprias cobiças, e se recusarão a dar ouvidos à verdade,
voltando às fábulas.” – 2 Timóteo 4:3, 4, Almeida
Contemporânea. Sim, conforme
escreveu Paulo, haveria um tempo em que homens infiéis teriam influência
significativa entre os fiéis. Eles amontoariam “mestres segundo
as suas próprias cobiças”. Similarmente, Pedro também escreveu:
“E também houve entre o povo [de Israel] falsos profetas, como
entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição,
e negarão o Senhor que os resgatou,
trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas
dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E, por avareza, farão negócios de vós com
palavras fingidas”. – 2 Pedro 2:1-3. Pela expressão “introduzirão encobertamente”, o apóstolo Pedro indicou que os falsos instrutores agiriam de acordo com a astúcia da antiga serpente: de forma dissimulada. [Note Gênesis 3:2] O Salvador seria negado como conseqüência das subtilezas dos falsos mestres. Em que época tais avisos apostólicos se cumpririam? ‘Se alguém ensina
alguma outra doutrina’
É importante
percebermos que os alertas apostólicos tinham um significado por demais
imediato para aqueles que os ouviam. A apostasia já era evidente na
igreja das origens! Contudo, o
desvio da sã doutrina ainda estava por ser legalizado entre os fiéis. Sim, nas
primevas comunidades, considerável número de apóstatas começou a desorientar
as fiéis testemunhas de Jesus. De modo que havia a necessidade de se
tomar uma decisão de todo drástica por parte dos fiéis. O ‘aparta-te’
tornar-se-ía inevitável: “Se
alguém ensina alguma outra doutrina, e se não
conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a Piedade,
é soberbo,
e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras,
das quais
nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, contendas
de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando
que a Piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.” – 1 Timóteo 6:3-5 Porventura
não tinham o devido discernimento aqueles que eram favoráveis ao paganismo?
Entretanto, segundo o apóstolo Paulo, a questão premente não era com
respeito a falta de discernimento de alguns. O fato era que ministros
de Satanás já haviam se transfigurado em ministros da justiça! –
2 Coríntios 11:13-15. Os anátemas
O Senhor havia prescrito: “Acautelai-vos... dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.” [Mateus 7:15] Seriam as palavras do Mestre referentes a tempos longínquos? _____ 1 “Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade
e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça”, asseverou
Paulo aos crentes que estavam em Roma. [1:18] Com efeito, o apóstolo
apontou o mistério da iniqüidade como uma força que já estava em atuação:
“o mistério da iniqüidade já opera”. – 2:7, King
James. Os apóstolos
eram aqueles que anunciavam o
Mistério da Piedade. No entanto, temos aqui referência a um tal
Mistério da Iniqüidade. Não é interessante notar que a forma como
Paulo enunciou deu a entender que ‘o mistério da iniqüidade’
era emergente em seus dias? O que é isso senão a batalha entre o Testemunho de Deus e o Mistério,
Babilônia, a Grande ? No entanto, a escrita do apóstolo indicou
que ‘o mistério da iniqüidade’ era algo que desenvolvia
entre os próprios ‘cristãos’: a corrupção da Fé. –
Note 2 Tessalonicenses 2:3; 3:2. Não, as
palavras de alerta do Senhor não eram necessariamente referentes a dias
muito distantes. O discurso de despedida do apóstolo Paulo aos anciãos
da igreja em Éfeso, o qual lemos na íntegra no precedente capítulo,
é um claro demonstrativo de que, tão cedo nas primevas igrejas, as sementes
da apostasia estavam manifestas.1 Por certo,
medidas salutares deveriam ser tomadas para que a sã doutrina e o rebanho
de Deus fossem resguardados. As palavras de Paulo tinham o indicativo
de que ‘o joio’ já tinha começado a ganhar proeminência
entre as comunidades de Fé. [Mateus 13:26] Embora alguns dissessem ser
apóstolos de Cristo, na verdade eram eles “os filhos do maligno”,
os anátemas. – Mateus
13:39. Cf. Gálatas 1:8. De uma vez
por todas!
O apóstolo
Judas, enquanto escrevia sua carta, afirmou que a Fé já havia sido entregue de uma vez por todas aos santos. [v. 3]
Em acordo, Paulo, ao escrever ao jovem Timóteo, exortou que a Fé deveria ser guardada e conservada.
[1 Timóteo 1:18, 19; 3:9] Certamente, pois, que não havia a ‘necessidade’
de que a doutrina apostólica fosse ‘formulada’ ou que algo
fosse acrescentado a ela. A Fé já havia sido, de uma vez por todas, entregue aos santos. Qual era então a única necessidade dos fiéis em relação
a doutrina dos apóstolos? Paulo deu o indicativo: “E o que de
mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que
sejam idôneos para também ensinarem os outros.” – 2 Timóteo
2:2. De fato,
não havia necessidade de adicionais ao falar apostólico. O ensinamento
dos apóstolos deveria ser apenas transmitido tal qual fora recebido! Mas
como a transmissão do falar divino estaria assegurada para toda a posteridade
de crentes? Das tradições
dos apóstolos
Ao escrever
aos irmãos que estavam em Tessalônica, Paulo observou-lhes: “Irmãos,
estai firmes e retende as tradições
que vos foram ensinadas, seja por
palavra, seja por epístola
nossa.” – 2 Tessalonicenses 2:15. É interessante
a distinção entre ‘tradições por palavra’ e ‘tradições
por epístola’ feita pelos apóstolos. O que nos ensina? Que na
igreja da origem havia duas linhas de autoridade: a
tradição oral e a tradição
escrita. Contudo, é de se notar que, as aludidas ‘tradições’ dizem respeito às boas práticas para o convívio saudável entre os
fiéis. – Note 1 Tessalonicenses
4:1-12. Cf. 2 Tessalonicenses
3:6-15. De fato,
as tradições dos apóstolos eram as observações
práticas dos fiéis. [Note 1 Coríntios 11:2] No Atos dos Apóstolos, temos o elucidativo achado: “E [a multidão
dos que creram] perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão,
e no partir do pão, e nas orações.” – 2:42. Deveras,
as tradições objetivavam-se a um único fim: o
Testemunho de Deus. Como se sublinha: “... para que em tudo sejam ornamento
da doutrina de Deus, nosso Salvador.” – Tito 2:10b. Os apóstolos
e as Inspiradas Escrituras
Perseverança na doutrina dos apóstolos,
e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Tais itens perfazem
o quadro completo da tradição apostólica. Entretanto, em que se firmava
a sã doutrina anunciada pelos
apóstolos de Deus? Considere o claro e proveitoso relato de Lucas: “E
logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando
lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram
mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom
grado receberam a palavra, examinando
cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” –
Atos 17:11. O escritor inspirado afirmou que os judeus bereanos “eram mais nobres”. Tal elogio, por certo, não fora gratuito. Foi devido a que os de Beréia tomaram a livre iniciativa de confrontar o que ouviram dos apóstolos com ‘o que está escrito’. Que notável! Os bereanos se propuseram a um exame minucioso das Escrituras. Lucas os mencionou como sendo ‘mais nobres’ do que os que estavam em Tessalônica. Por qual razão? “Porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”! ______ 1 Notemos que o discurso de Paulo evidencia
os mesmos enunciados que Moisés proferiu ao se despedir dos filhos de
Israel. – Cf. Deuteronômio
31:27-29. Veja apontamentos vitais no subtópico ‘Nos
Últimos Dias’, do Capítulo 7. A observação
de Lucas condiz de forma apreciável com a nota corretiva que se encontra
na primeira carta de Paulo aos tessalonicenses.1 O apóstolo
exortou: “Certificai-vos de todas as coisas; apegai-vos ao que
é excelente.” – 5:21,
Literal. Nobres estudantes
das Sagradas Letras
O apóstolo
Paulo encorajou os fiéis a que
examinassem as Escrituras. Certamente que Paulo não tinha receio
de que o seu ensino fosse posto à prova por nobres estudantes das Sagradas
Letras. [2 Timóteo 3:15] Mas implicaria o incentivo do exame
das Escrituras em que cada
estudante ou expositor viesse a ter interpretações particulares? Por
certo que não! Em verdade, as primevas congregações de Fé foram alertadas
a não irem “além do que está escrito”! [1 Coríntios 4:6]
Que cuidados deveriam então nutrir os fiéis do Senhor para com as Escrituras!
– Note 2 Pedro 3:16. Há critérios
que devemos nos ater no estudo do Livro de Deus. Em 2 Pedro 1:19 encontramos: “E temos,
mui firme, a palavra dos profetas,
à qual bem fazeis, em estar atentos,
como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que esclareça, e
a estrela da alva apareça em vossos corações.” Quão instrutivas
palavras!2 Sim, devemos
ser aqueles que estão atentos à palavra profética. Todavia, importa
que guardemos conosco o que o apóstolo com sabedoria declarou: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular
interpretação”. – 2 Pedro 1:20 Conformados ao modelo
das sãs palavras
Nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Há algum outro necessário requisito a que diligentes estudantes
das Escrituras devem se apegar? Sim, o apóstolo Paulo preceituou: “Conserva o modelo das sãs palavras
que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus.
Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.”
– 2 Timóteo 1:13. A que
se refere “o modelo das sãs palavras”? O conservar do modelo
das sãs palavras só é possível se estivermos conformados às “sãs
palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo
a Piedade”! [1 Timóteo 6:3. Note 3:16] A doutrina dos apóstolos – a doutrina que é segundo a Piedade
– é o falar das Escrituras, o falar do próprio Deus. –
Note 1 Tessalonicenses 2:13. A herança dos
apóstolos
Os apóstolos
do Senhor tinham uma única ocupação: o anúncio do Testemunho de Deus; de serem cooperadores
da Verdade! [3 João 8] Todavia, o que se sucederia após os apóstolos
descansarem no Senhor da vida? Lendo as últimas cartas dos apóstolos
Paulo, Pedro e João, notamos o encargo apostólico quanto a preservação
da sã doutrina. É proveitoso
observar as palavras culminantes de Paulo em seu discurso de despedida
dos anciãos a igreja de Éfeso. [Atos 20:17-35] Após ter feito um triste
prognóstico [vv. 29, 30], o apóstolo fez soar o alerta [v. 31], fazendo
o ressalto: “Agora pois, irmãos, encomendo-vos
a Deus e à palavra da Sua graça, a Ele, que é poderoso para vos
edificar e dar herança entre todos os santificados.” – Atos
20:32. Nenhuma
outra fonte os apóstolos tinham para abalizar a sã doutrina, senão as Escrituras Sagradas. [Note 2 Timóteo 4:2, 3]
Entretanto, como a sã doutrina poderia ser assegurada para todas as
gerações dos que viriam a crer no Senhor Jesus Cristo? Seriam a doutrina
e a tradição preservadas? Que garantia tinham os apóstolos quanto a
um futuro ameaçado pela sombra dos desvios da Fé vista já nos dias da
primeva igreja? ______ 1 A observação apostólica veio a propósito:
Os fiéis de Tessalônica davam crédito a certas interpretações proféticas
não acuradas referentes à vinda do Senhor. [1 Tessalonicenses 4:13-18]
Devido a não perscrutarem as Escrituras, alguns se expunham a inconstância
de entendimento e perturbação desnecessária. – 2 Tessalonicenses
2:1, 2. 2 O que indica que o genuíno entendimento das
Escrituras é gradual e cumulativo a todos que buscam o Senhor. –
Provérbio 4:18. É digno
de nota que Paulo não confiava num assim chamado ‘Magistério’
[lat. Magisterium, que significa Mestre ] dito ‘infalível’.
Realmente, o apóstolo Paulo não confiava num suposto ‘colégio
eclesiástico’ que arroga-se das prerrogativas que pertencem somente
ao Único que é infalível –
Nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo.
– João 13:13. Cf. Mateus
23:8-10. Nenhum
dos apóstolos concebiam a idéia de que a
Verdade fosse um ‘bem’ a ser transmitido de forma legalizada!
Não, este não é o conceito apostólico. Nada aduziu Paulo ou qualquer
dos apóstolos sobre uma suposta ‘transmissão catedrática’.
Antes, qual era a confiança dos apóstolos quanto ao Testemunho da Verdade?
Uma confiança total nAquele que é o Poderoso! Paulo encomendou os irmãos
ao próprio Deus e ao Seu falar! Não é o que temos lido? Deveras, a esperança
de Paulo era o próprio Deus e a eficácia sobrepujante de Sua palavra. Deus vela sobre
a Sua palavra!
Por mais
que os homens maus e impostores e os demônios tentem barrar o anúncio
do Testemunho de Deus, sempre o Senhor dará a última resposta. “Eu
velo sobre a minha palavra para a cumprir”, disse o Senhor a um
de Seus profetas. – Jeremias 1:12b. Se em
determinada época os homens deixam de corresponder ao chamado de Deus;
se o testemunho divino possa parecer enfraquecido nos filhos de Deus,
não nos esqueçamos de que só o Senhor é Deus, que Ele é Absoluto em
e sobre todas as cousas! – Note Mateus 16:18. Deus sabe
como agir na história da humanidade. Ele
é o Rei dos séculos. De modo que Ele bem sabe quando e como o Seu
testemunho deve brilhar em toda a intensidade entre os homens. Ele vela sobre a Sua palavra para a cumprir! Nos precedentes
subtópicos vimos alguns pontos pertinentes à doutrina e tradição apostólica. Também vimos acerca de como os apóstolos
entendiam a transmissão da sã
doutrina. Mas há por certo outros pontos que se encontram delineados
nas epístolas. Em conclusão deste capítulo, queiramos considerá-los. Preservando a doutrina
e a tradição
dos apóstolos
“Conserva
o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade
que há em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que
habita em nós”, observou Paulo a um de seus cooperadores. –
2 Timóteo 1:13. Ora, foi
em concordância plena com Paulo que o apóstolo Pedro, em sua primeira
carta, pronunciou-se: “Se
alguém falar, fale segundo as palavras de Deus”. [4:11] Assim, o parecer dos apóstolos é bastante claro: As Sagradas Letras
é o único padrão confiável para todo o nosso falar, à toda transmissão
de doutrina e de ensinamentos. Afirma-se que os escritos dos profetas e dos apóstolos são suficientes para adquirirmos a perfeita instrução. Que consideras? É Paulo, o apóstolo, quem se pronuncia: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” – 2 Timóteo 3:17. Cf. 2 Pedro 1:21. Deveras, é nAquele que inspira e por meio
dEle que importa que sejamos elevados à perfeição. Posto que, o nosso
crescimento deve ser “sobre
o fundamento dos apóstolos e profetas”. [Efésios 2:20,
Darby. Note v. 22.] Que concluímos, pois?
Por certo que os critérios de preservação da doutrina e da tradição
dos apóstolos se encerra nas Escrituras Sagradas. Não prescreveu o apóstolo
Paulo aos primeiros crentes a não irem “além do que está escrito”? Ora, esta prescrição é conforme a exortação:
“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus”! |